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CONSULTE VALORES DE DESCONTO PARA AQUISIÇÃO DE 03 CURSOS NO COMBO DA TRILHA DA ENGENHARIA CIVIL : CORROSÃO DAS ARMADURAS POR MEIO DE CLORETOS E CARBONATAÇÃO, DEGRADAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO DEVIDO A REAÇÕES EXPANSIVAS E INTERAÇÕES FÍSICAS E PROJETO DE DURABILIDADE E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO, REABILITAÇÃO E MONITORAMENTO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO. MAIORES INFORMAÇÕES ATRAVÉS DO E-MAIL: QUALIFICACAO@SENGE.ORG.BR e WHATSAPP: (51) 9 9768.0605.

 

IMPORTANTE:  

As aulas são online, na modalidade ao vivo que configura “presencialidade conectada”.

Não há disponibilização de gravações das aulas, em caso de ausência ou não participação por questões de conexão junto a plataforma de ensino nas datas e horários programados para o curso.

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Contextualização do curso:

A notável evolução do conhecimento aplicado a cálculos estruturais possibilitou o projeto de estruturas cada vez mais esbeltas e que utilizem os materiais constituintes mais próximos a seus limites. Assim, a crescente incidência de manifestações patológicas e falhas nestas estruturas aumentou consideravelmente a preocupação do meio técnico com a durabilidade, que passou a ser um dos maiores focos de pesquisas na área, nas últimas décadas.

No entanto, as normas técnicas ainda abordam de forma superficial os requisitos necessários para o projeto de estruturas de concreto armado duráveis (VUP superior a 50 anos). Além de abordarem apenas parâmetros primários, como relação água/cimento do concreto e espessura de cobrimento, estas normas apresentam classificações genéricas quanto à classificação do ambiente. Assim, é urgente a necessidade de procedimentos claros para a elaboração de projetos de durabilidade, possibilitando à estrutura atingir a VUP exigida pela NBR 15575 (norma de desempenho).

Este curso apresenta diversos critérios e linhas de pensamento a serem seguidas por projetistas que já possuam algum conhecimento sobre durabilidade e vida útil, corrosão e outros processos degradativos, sendo um fechamento ideal deste curso, em sua terceira etapa. De forma complementar, serão abordadas as mais tradicionais e modernas técnicas de análise e intervenção, auxiliando na resolução dos graves problemas consequentes dos fenômenos degradativos.

 

Objetivos:

Transferir os conhecimentos sobre os passos necessários para a elaboração de um projeto de durabilidade, desde as etapas pré-projeto até a seleção de materiais e escolha de métodos de monitoramento, com estudos de caso. Além disso, o curso abordará diversas técnicas de avaliação, reabilitação e monitoramento de estruturas já existentes.

Conhecimentos e ferramentas:

- Capacidade de Desenvolvimento de Projeto de Durabilidade;

- Capacidade de entendimento e diferenciação crítica dos diversos fenômenos de degradação no concreto e como realizar a recuperação mais adequada;

- Capacidade de decidir qual o melhor sistema de monitoramento para cada tipo de estrutura e condição de exposição.

 

Público-alvo:

Estudantes em fase final de graduação, engenheiros civis em geral.

 

Pré-requisito:

Graduação em Eng. Civil ou estudante que já tiver cursado as disciplinas de materiais de construção e estruturas de concreto.

 

Programa:

TÓPICO I - CONCEITOS BÁSICOS DE DURABILIDADE E VIDA ÚTIL: Ciclo de vida útil das estruturas de concreto. Conceituação de durabilidade e sua importância. Modelos de vida útil e Lei de Sitter. Efeitos do clima na durabilidade.

TÓPICO II: PROJETO DE DURABILIDADE DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO: Níveis de abordagem, Etapas do Projeto de Durabilidade: Pré-projeto (concepção); Projeto Estrutural; Materiais Utilizados; Métodos de Proteção e Monitoramento Contínuo. Estudos de Caso

TÓPICO III: TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO, REABILITAÇÃO E MONITORAMENTO: Uso de técnicas como Potencial de Corrosão, Resistividade Elétrica, Reparo Localizado; Aplicação de Inibidores; Proteção Catódica; Dessalinização e Realcalinização.

Instrutor:

Prof. Dr. Daniel Véras Ribeiro 

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia (2004), mestrado (2006), doutorado (2010) e pós-doutorado (2011) em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de São Carlos. Desenvolveu, ainda, estágio de pós-graduação na Universidade de Aveiro, no Instituto Superior Técnico de Viana do Castelo e no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), ambos em Portugal. Foi vencedor do Prêmio Nacional de Teses Marechal-do-Ar Casimiro Montenegro Filho (2011), promovido pela Secretaria Nacional de Assuntos Estratégicos (SAE) como melhor Tese de Doutorado em Engenharia do país em 2010.

Atualmente é Professor Associado III da Universidade Federal da Bahia, orientador de mestrado/doutorado, diretor regional do Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON) e da Associação Brasileira de Patologia das Construções (ALCONPAT Brasil) e pesquisador da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, em Portugal (FCT). O pesquisador coordena o Laboratório de Ensaios em Durabilidade dos Materiais (LEDMa), sendo ainda assessor ad hoc de diversas agências de fomento para a área de Engenharias (CNPq, CAPES, FAPESB, FAPECE e CONCYTEC-Peru) e revisor de diversos periódicos nacionais e internacionais.

Atua no desenvolvimento de materiais para a Engenharia Civil, com ênfase em concretos e argamassas, e foco no desenvolvimento em novos materiais e análise da durabilidade de materiais e componentes. Autor dos livros: "Resíduos Sólidos: Problema ou Oportunidade?" (Interciência, 2009), Corrosão em estruturas de concreto armado: Teoria, controle e métodos de análise" (Elsevier, 2014) e "Corrosão e Durabilidade em estruturas de concreto armado: Teoria, controle e métodos de análise e intervenção" (Elsevier, 2018), que conta com grandes especialistas brasileiros e portugueses.

Foi o criador de eventos consolidados da área de durabilidade, como o Encontro Luso-brasileiro de degradação em estruturas de concreto (DEGRADA), ocorridos nas cidades de Salvador, Lisboa, São Carlos e Aveiro, e o Seminário Baiano de Durabilidade das Construções (BADUCON), que está em sua quinta edição. Coordena o Comitê Técnico IBRACON/ALCONPAT 702 que desenvolve 15 normas técnicas sobre durabilidade, no Brasil.

Publicou mais de 280 artigos científicos em revistas e congressos internacionais, além de proferir palestras na China, Japão, Singapura, Austrália, Egito, Marrocos, Emirados Árabes, México, Portugal, Alemanha, Croácia, Inglaterra, França, Bélgica, Turquia, Holanda e Espanha, com índice IH-17 (SCOPUS), obtido nos últimos 10 anos.

Referencial Bibliográfico:

RIBEIRO, D.V.; SALES, A.; SOUZA, CALDAS C.A.; ALMEIDA, F.C.R.; CASCUDO O.; TUTIKIAN, B.; CUNHA, M.P.T.; LOURENCO, M.Z.; HELENE, P. Corrosão e Degradação em estruturas de concreto armado: Teoria, controle, métodos de análise e intervenção. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2018. 416p.

RIBEIRO, D.V.; SALES, A.; SOUZA, CALDAS C.A.; ALMEIDA, F.C.R.; CUNHA, M.P.T.; LOURENCO, M.Z.; HELENE, P. Corrosão em estruturas de concreto armado: Teoria, controle e métodos de análise. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2013. v. 1. 244p.

LIMA, P.R.L.; RIBEIRO, D.V.; AMORIM JR. N.S.A.; BALESTRA, C.E.T.; FARIAS, L.N.; HELENE, P.; MEDEIROS JR., R.A. Prática Recomendada IBRACON: Procedimento de determinação da resistividade elétrica em corpos de prova e testemunhos de concreto. São Paulo: Arte Interativa, 2021a. 50 p.

MEIRA, G.R.; RIBEIRO, D.V.; PINTO, S.A.; DIAS, C.M.R., MAGALHÃES, F.C.; AMORIM JR. N.S.A.; CASCUDO, O. Prática Recomendada IBRACON: Procedimento de ensaios de difusão e migração de cloretos, visando a estimativa de VUP em concretos. São Paulo: Arte Interativa, 2021b. 61 p.

RIBEIRO, D.V.; AMORIM JR. N.S.A.; DIAS, C.M.R., MAGALHÃES, F.C.; MEIRA, G.R.; FERREIRA, P.R.R.; PINTO, S.A. Guia para determinação do perfil de concentração e profundidade de penetração de cloretos. São Paulo: Arte Interativa, 2021c. 32 p.

RIBEIRO, D.V.; AMORIM JR. N.S.A.; DIAS, C.M.R., ALMEIDA, F.C.R.; MEIRA, G.R.; FERREIRA, P.R.R.; PINTO, S.A; CAPUZZO, V.M.S. Prática Recomendada IBRACON: Procedimento de ensaio de potencial de corrosão em corpos de prova de concreto armado. São Paulo: Arte Interativa, 2021d. 42 p.

RIBEIRO, D.V.; SANTOS, B.S.; DIAS, C.M.R., JUNGBLUT, M.E.; CASCUDO, O.; CAPUZZO, V.M.S. Prática Recomendada IBRACON: Procedimentos de ensaio de carbonatação acelerada (corpos de prova) e natural (testemunhos) do concreto. São Paulo: Arte Interativa, 2021e. 48 p.

OLLIVIER, J.P.; VICHOT, A. Durabilidade do Concreto. São Paulo: IBRACON, 2014, 606 p.

ISAIA, G.C. Concreto: Ensino, Pesquisa e Realizações, São Paulo: IBRACON, 2005, v 1 e v2. (Cap. 24-27; 29-31)

CASCUDO, O. O Controle da Corrosão de Armaduras em Concreto. São Paulo: PINI, 1997.

METHA, P.K., MONTEIRO, P.J.M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo: PINI, 1994.

ABNT NBR 6118:2003 - Projeto de Estruturas de Concreto Armado. Procedimento. (Pág. 1-24)

HELENE, P.R.L. Corrosão e Armaduras para Concreto Armado. IPT, 1986

RIBEIRO, D.V. Influência da Adição da Lama Vermelha nas propriedades e na corrosibilidade do concreto armado. Tese de Doutorado em Ciência e Engenharia dos Materiais. São Carlos, SP, 2009. 222 p. (Pág. 1-65)

ISAIA, G.C. Materiais de Construção Civil e Princípios de Engenharia de Materiais, São Paulo: IBRACON, 2005, v 1 e v2.